Quinta-feira, 24 de Maio de 2007

Cursos/Universidades

Ortoprotesiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1670

 

Psicologiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0695

 

Medicinawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0580

 

Geologiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0405

 

Fisioterapiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1364

 

Fitoquímica e fitofarmacologiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=9142

 

Técnico de Radiologiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1699

 

Terapia ocupacionalwww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1780

 

Técnico de prótese dentáriawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1697

 

Técnico de Análises clínicaswww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=9497

 

Anatomia patológica e citológicawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1026

 

Arqueologiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=9006

 

Astronomiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0380

 

Biólogowww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0048

 

Técnico de Cardiopneumologiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1041

 

Engenharia do ambientewww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0213

 

Enfermagemwww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1169

 

Engenharia geográficawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0280

 

Engenharia aeronáuticawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0200

 

Agronomiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=9003

 

Engenharia biomédicawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1230

 

Engenharia civilwww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0233

 

Farmacêuticowww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=9494

 

Medicina dentariawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0583

 

Medicina nuclearwww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1604

 

Medicina veterináriawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0586

 

Meteorologiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1683

 

Neurofisiologiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1665

 

Nutricionismowww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0097

 

Oceanografiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1683

 

Optometriawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0659

 

Química e bioquímicawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0705

www.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=0063

 

Radioterapiawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1701

 

Técnico de farmáciawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1359

 

Terapêutica da falawww.acessoensinosuperior.pt/indcurso.asp?curso=1775

publicado por marisacplima às 17:06

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Ortoprotesia

O curso de Ortoprotesia tem como objectivo formar profissionais com competência científica, responsabilidade, conhecimento e autonomia para providenciar, adaptar e aplicar próteses e ortóteses adequadas às várias situações com uma abordagem sistemática de análise, avaliação e investigação de modo a tomarem decisões, planearem e processarem acções independentes ou dentro de uma equipa multidisciplinar.

 

A Ortoprotesia é uma profissão autónoma e independente, gozando de enquadramento legal e funcionando em complementaridade com diversos grupos profissionais de saúde.

 

É de salientar que o Serviço Nacional de Saúde prevê vagas no quadro para ortoprotésicos, que não estão preenchidas devido à falta de técnicos e de cursos superiores para os formar.

 

O curso de Ortoprotesia visa formar profissionais habilitados com competência científica, responsabilidade, conhecimento e autonomia suficientes para que, de acordo com uma abordagem sistemática, de análise, avaliação e investigação, consigam coligir informação de uma forma lógica e fundamentada, retirem conclusões, tomem decisões, planeiem e processem acções independentes ou dentro da equipa de reabilitação tomando o indivíduo com deficiência motora funcional e plenamente integrado na sociedade através do uso de uma prótese ou ortótese.

 

A sua função basilar alicerça-se no estudo, construção, adaptação e aplicação de próteses e ortóteses a indivíduos com amputação, ausência congénita dos membros ou deficiência funcional total ou parcial do sistema neuro-músculo-esquelético. Os ortoprotésicos podem providenciar próteses adequadas aos diferentes pacientes como substituição de membros perdidos em acidentes, amputação ou doença congénita. Após análise do paciente, o ortoprotésico prescreve um membro cujo aspecto e função se aproxima o mais possível ao membro natural tanto quanto a moderna tecnologia o permita.

 

Saídas Profissionais:

- Centros de Saúde ao nível dos cuidados de saúde primários;

- Hospitais com valências em Fisiatria, Ortopedia e Cirurgia;

- Hospitais que possuam Departamento de Ortoprotesia;

- Ortopedias

- Farmácias que comercializem produtos ortopédicos

- Clínicas e Centros de Reabilitação

- Consultadoria em Entidades Seguradoras

- Consultadoria em Entidades Financiadoras de Ajudas Técnicas

- Indústria de Ortoprotesia

- Comércio de componentes e materiais de Ortoprotesia

- Ensino

- Investigação

publicado por marisacplima às 16:48

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Psicologia

Na prática actual, e de uma maneira muito geral, os psicólogos analisam os comportamentos e as verbalizações dos indivíduos, procuram compreender como constroem os significados, as interpretações e os conhecimentos, bem como a evolução das suas representações. Estas análises têm como objectivo proceder a intervenções que ajudem a favorecer o desenvolvimento dos indivíduos no sentido de obter satisfação pessoal.

 

As funções dos psicólogos variam consoante o campo de intervenção. Por exemplo, os psicólogos clínicos efectuam diagnósticos de problemas emocionais ou perturbações de personalidade e, a partir da avaliação do estado psicológico do indivíduo, prescrevem e realizam terapias individuais ou de grupo. Os psicólogos que trabalham em orientação escolar e profissional procuram apoiar os indivíduos nas suas escolhas formativas e profissionais e no desenvolvimento pessoal ao longo do ciclo de vida. Aqueles que trabalham em psicologia da educação actuam em vários domínios do sistema educativo e seus intervenientes: escola, família, autarquias, comunidade, etc. Ainda neste âmbito, actuam ao nível da prevenção e dos aspectos terapêuticos (por exemplo, ajudam na readaptação à escola quando se verificam distúrbios de conduta). Quando trabalham no departamento de recursos humanos de uma empresa são responsáveis pelo recrutamento, selecção e avaliação do pessoal, bem como pela elaboração de programas de formação que visem o desenvolvimento das competências dos indivíduos e o desenvolvimento da organização.

 

A prática da psicologia é sensível ao desenvolvimento tecnológico, nomeadamente através do importante contributo que este veio dar no que diz respeito ao equipamento auxiliar da neuropsicologia (por exemplo, para ajudar na recuperação da fala).

 

Para um bom exercício da psicologia, o psicólogo deve interiorizar o respeito pela dignidade e valor dos indivíduos. É fundamental, ainda, que saiba ouvir o outro, que se abra às opiniões de outros colegas ou de profissionais de outras áreas (assistentes sociais, professores, etc.), que se responsabilize pela consequência dos seus actos e dos serviços prestados e que cumpra as normas morais e éticas que regem o exercício da profissão. Por exemplo, uma dessas normas é o sigilo profissional a que estão obrigados: dado o eventual carácter íntimo dos problemas que podem abordar, as informações que os seus clientes/pacientes lhes transmitem são absolutamente confidenciais e só poderão ser utilizadas para solucionar a situação ou problema em causa.

 

Emprego

 

         Os psicólogos podem trabalhar em diversas entidades, quer no sector público, quer no sector privado: escolas (de diferentes níveis de ensino), centros de investigação, centros de emprego, hospitais, centros de saúde, instituições particulares de solidariedade social de natureza diversa (por exemplo, centros de apoio a toxicodependentes e centros de apoio a pessoas portadoras de deficiência), tribunais, instituições de reinserção social, organismos da administração pública central, bancos e empresas (nomeadamente, empresas de consultadoria e empresas de estudos de mercado). Predominantemente, os psicólogos trabalham por conta de outrem. No entanto, é comum haver situações em que acumulam o trabalho por conta de outrem com o trabalho por conta própria.

 

Formação e Evolução na Carreira

 

         O núcleo das disciplinas principais que constituem uma licenciatura em Psicologia integra dois blocos disciplinares. Um bloco diz respeito às disciplinas introdutórias, como epistemologia e metodologia da investigação, biologia e genética, estatística, introdução à psicologia cognitiva, psicologia do desenvolvimento, neurofisiologia, psicologia da motivação, psicologia social, psicometria ou psicopatologia geral.

publicado por marisacplima às 16:36

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Medicina

É a área do conhecimento humano ligada à manutenção e restauração da saúde. É, num sentido amplo, a ciência da prática da prevenção e da cura das doenças humanas.

Os médicos têm como tarefas principais a promoção da saúde, prevenção diagnóstico e tratamento de doenças e a reabilitação.

 

Todos os médicos se especializam num determinado tipo de intervenção, dependendo as suas funções da respectiva especialidade, designadamente:

·         Anatomo-Patologista: Estuda a natureza, causa e desenvolvimento das doenças do organismo humano, assim como as alterações que causam nas células, tecidos e órgãos, através de exames laboratoriais.

·         Anestesista: Aplica técnicas com vista à supressão temporária da sensibilidade (geral ou localizada) do corpo do doente, assegurando a manutenção ou recuperação das suas funções vitais.

·         Cardiologista: Diagnostica e trata doenças cardiovasculares, ou seja, relativas ao coração e aos vasos sanguíneos.

·         Cirurgião: Realiza intervenções cirúrgicas, tendo em vista a correcção de deformidades adquiridas ou congénitas, o tratamento de doenças e a melhoria das funções orgânicas.

·         Clínico Geral: Assegura a continuidade dos cuidados médicos e examina o doente com vista à detecção de problemas de saúde, podendo prescrever medicamentos, pedir exames e orientar o utente para uma especialidade.

·         Médico de Medicina Legal: Especialista na aplicação de conhecimentos a casos de processo civil e criminal que podem ser resolvidos pela medicina.

·         Médico de Saúde Pública: Planeia, organiza e desenvolve programas de cuidados de saúde, com vista à prevenção de doenças ou à promoção da saúde da população em geral e de determinados grupos populacionais definidos.

·         Médico de Trabalho: No âmbito de uma organização empresarial, zela pela saúde dos trabalhadores, realizando os exames necessários em função da actividade profissional e desenvolvendo estudos e acções sobre as condições de higiene, saúde e segurança do ambiente/local de trabalho.

·           Dermatologista: Diagnostica e trata doenças da pele.

·         Endocrinologista: Especialista em doenças das glândulas de secreção interna, do metabolismo e nutrição.

·         Estomatologista: Diagnostica e trata doenças da boca e das gengivas, cáries e malformações dos dentes.

·         Fisiatra: Especialista em doenças do foro da medicina física e de reabilitação.

·         Gastrenterologista: especialista em doenças gastrointestinais e hepáticas.

·         Ginecologista e Obstetra: Responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças da mama e do aparelho genital feminino, bem como pelo acompanhamento da mulher grávida.

·         Internista (ou médico de medicina interna): Diagnostica e trata as afecções internas ao organismo, tendo em conta o funcionamento global do corpo humano.

·          Nefrologista: Diagnostica e trata doenças dos rins.

·         Neurologista: Diagnostica e trata doenças orgânicas do sistema nervoso central, periférico e músculos.

·           Oftalmologista: Diagnostica e trata doenças e lesões dos olhos.

·         Otorrinolaringologista: Diagnostica e trata doenças das vias aéreas superiores, dos ouvidos e da garganta.

·         Pediatra: Acompanha o desenvolvimento físico e psíquico de crianças, prevenindo, diagnosticando e tratando situações patológicas ou doenças.

·         Pneumologista: Diagnostica e trata doenças do sistema respiratório.

·         Psiquiatra: Diagnostica e trata doenças e perturbações mentais, com base na avaliação do estado geral, neurológico e psíquico do doente.

·         Urologista: Diagnostica e trata doenças das vias genito-urinárias.

 

 

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura

Duração do curso: 6 anos

 

 

Emprego

            A maioria dos médicos portugueses trabalha no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS), exercendo a sua actividade em estabelecimentos hospitalares e centros de saúde. Outros exercem a sua actividade por conta própria, quer explorando um consultório individualmente quer associando-se com colegas de profissão na exploração de uma clínica ou centro médico privado.

Alguns trabalham, ainda, em:

  • Organizações que prestam serviços ao domicílio;

  • Empresas (como médicos de trabalho);

  • Faculdades e laboratórios (como docentes e/ou investigadores);

  • Sindicatos;

  • Clubes desportivos (medicina desportiva);

  • Organismos das Forças Armadas.

 

Perspectivas

            Os médicos deparam-se com algumas dificuldades no mercado de trabalho actual. Uma delas é a abertura reduzida de vagas para os serviços públicos de saúde, sendo o Estado a principal entidade empregadora. Actualmente têm de se sujeitar a concurso para as diferentes especialidades, sendo as vagas insuficientes para absorver todos os que terminam a formação.

publicado por marisacplima às 16:29

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Geologia

Os geólogos estudam a composição e a evolução da Terra e de outros planetas, realizam trabalhos de prospecção e exploração de certos recursos naturais, participam no estudo dos terrenos destinados a obras de engenharia e efectuam experiências e investigações.

São responsáveis por trabalhos de cartografia geológica, registando em mapas a distribuição dos diferentes tipos de rochas, as estruturas tectónicas (por exemplo, dobras e fracturas nas rochas), os acidentes tectónicos (falhas e fracturas geológicas nas rochas), a inclinação e a espessura das camadas rochosas, a idade dos diferentes afloramentos rochosos, os tipos de fósseis existentes, a topografia, etc. Elaboram, também, cartas (mapas) de risco sísmico, nas quais inventariam, por exemplo, as zonas mais sujeitas a sismos. Identificam, igualmente, as zonas mais sujeitas a fenómenos como cheias e desabamentos de terras.

Estes profissionais realizam tarefas relacionadas com ciências como o vulcanismo, a paleontologia, a mineralogia e a petrologia. Por exemplo, em relação ao vulcanismo estudam a evolução e o desenvolvimento de erupções vulcânicas, tendo em vista, especialmente, a sua previsão e a prevenção e diminuição dos riscos. No que diz respeito à paleontologia, estudam fósseis considerados relevantes para perceber a evolução do planeta Terra, como é o caso dos fósseis dos dinossauros. Nas actividades ligadas à mineralogia, identificam as jazidas (depósitos) de minério, petróleo e gás natural e acompanham as respectivas sondagens de prospecção. Na área da petrologia, ocupam-se do estudo das rochas, procurando saber, por exemplo, quando e como as rochas foram formadas e o que lhes aconteceu desde então, avaliando igualmente o seu interesse como recurso. Além das rochas, também os minerais, como as pedras preciosas, são alvo das suas investigações.

Emprego

As principais entidades empregadoras de geólogos são os ministérios que possuem serviços responsáveis pelo ambiente, recursos geológicos, estradas e engenharia civil, o Ministério da Educação (com destaque para as universidades), as autarquias e as empresas mineiras, petrolíferas, de gás natural, de construção civil, de exploração de pedreiras, de exploração de águas e de geologia. Entre estas organizações, as que se têm destacado na procura de profissionais estão ligadas, principalmente, a actividades relacionadas com a geotecnia e a hidrogeologia. Esta procura verifica-se sobretudo no litoral do continente e com maior incidência nos centros urbanos.

Não obstante a quantidade de entidades empregadoras, o número de geólogos existentes supera a procura. Por outro lado, a actividade por conta própria é limitada, dado o elevado investimento exigido para adquirir os equipamentos necessários à execução de muitas tarefas. Estes factores têm como consequência a derivação para os estabelecimentos do ensino básico e secundário, onde podem leccionar disciplinas como, por exemplo, Ciências Naturais, Geologia e Biologia.

 

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura

Estes cursos têm uma componente de matérias básicas, quer da área da geologia, quer das áreas da biologia, da matemática, da química e da física, e uma componente de matérias específicas da área da geologia, como cartografia geológica, jazigos minerais, petrologia sedimentar e hidrogeologia, entre outras.

Hoje em dia, considera-se cada vez mais importante a obtenção de um mestrado para concorrer no mercado de trabalho desta área, havendo várias possibilidades.

Condições de Trabalho

Os geólogos trabalham no campo, em gabinetes e em laboratórios. Nos gabinetes, é habitual estarem rodeados por cartas topográficas, cartas geológicas e relatórios sobre trabalhos de campo, bem como por equipamentos informáticos (computadores e impressoras). Nos laboratórios, o ambiente é próprio de um local onde se realizam análises e ensaios, ou seja, com equipamento tecnologicamente muito sofisticado (por exemplo, aparelhos de espectrometria e microscópios). No campo, as condições de trabalho variam consoante o tipo de actividade desenvolvida. Numa mina, por exemplo, o ambiente caracteriza-se por ser húmido e sem luz natural, enquanto numa pedreira ou em trabalhos de terraplanagem o pó é presença habitual. O trabalho de campo exige, ainda, que estes profissionais se desloquem bastante a pé e num veículo todo-o-terreno.

O ruído elevado (produzido por máquinas) e a exposição a condições meteorológicas adversas (chuva, frio, calor, etc.) são típicos de muitas actividades destes profissionais. Em certos trabalhos existem, inclusive, alguns riscos para a saúde, caso não se respeitem algumas normas de higiene e segurança, tais como a utilização de capacete, máscara e vestuário apropriado.

Por norma, os geólogos cumprem um horário de 35 ou de 40 horas semanais, consoante trabalhem no sector público ou no sector privado, respectivamente. No entanto, estes horários são, por vezes, excedidos, sobretudo quando desenvolvem trabalho de campo.

Perspectivas

Quem tencionar ser geólogo deve considerar que, no futuro, poderá enfrentar algumas dificuldades de ingresso no mercado de trabalho. A tendência será para a diminuição da procura de profissionais na globalidade das áreas de actividade em que os geólogos trabalham. A principal excepção a esta tendência será a área do ambiente e ordenamento do território. A participação em estudos de impacto ambiental realizados por empresas especializadas ou a consultadoria, feita por empresas de geologia a empresas com preocupações ambientais, são exemplos de actividades que poderão criar emprego para os geólogos. As áreas que continuarão a apresentar boas perspectivas de futuro são as relacionadas com a hidrogeologia e a geotecnia.

publicado por marisacplima às 16:26

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Fisioterapia

Os fisioterapeutas são profissionais de saúde cuja intervenção central consiste em tratar, habilitar e reabilitar pessoas com disfunções de natureza diversa (física, mental, de desenvolvimento, etc.), no sentido de desenvolver, manter e restaurar o seu movimento ou capacidade funcional, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida. Para esse efeito utilizam modalidades educativas e terapêuticas específicas, baseando-se na análise e avaliação do movimento e da postura e no conhecimento que têm da estrutura e função do corpo humano.

 

Estes profissionais colaboram em programas no âmbito da promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação, trabalhando com pessoas de todas as idades (bebés, adolescentes, adultos, etc.), com as mais diversas patologias (ortopédicas, neurológicas, reumatológicas, etc.) ou com necessidades específicas (grávidas, desportistas, etc.). Trabalham, igualmente, com pessoas portadoras de incapacidade ou deficiência, com o fim de as ajudar a aumentarem e/ou readquirirem os seus potenciais físicos, ensinando-lhes o modo de proceder mais adequado à sua incapacidade ou lesão.

 

Por vezes, a sua intervenção integra-se num trabalho de equipa, na maioria dos casos constituída por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e terapeutas da fala, entre outros. No entanto, a sua intervenção concreta é levada a cabo numa relação directa com os doentes e seus familiares, sem intervenção de qualquer outro profissional.

 

Emprego

Os fisioterapeutas podem trabalhar em diversas entidades, quer no sector público, quer no sector privado. Na área da prevenção, promoção e educação para a saúde, estão maioritariamente inseridos em centros de saúde, onde desenvolvem trabalho comunitário, por exemplo, em domicílios, escolas, estabelecimentos termais, instituições desportivas, departamentos de saúde ocupacional de empresas e instituições de ensino especial. No que respeita à área dos cuidados curativos e de reabilitação, estes profissionais trabalham sobretudo em hospitais, maternidades, centros de reabilitação, lares, instituições de apoio a idosos, gabinetes e clínicas. Nas instituições privadas, o exercício desta profissão desenvolve-se tanto por conta de outrem como por conta própria.

A sua situação no mercado de trabalho é globalmente favorável à inserção na vida activa dos recém-formados, o que se deve em parte, à crescente procura da população em geral pelos serviços prestados por estes profissionais, dada a melhoria da qualidade de vida decorrente das metodologias de recuperação que utilizam no tratamento das mais diversas patologias.

A distribuição destes profissionais pelo país respeita, de um modo genérico, a da população nacional, pelo que a sua maioria trabalha nos centros urbanos, nomeadamente nos de grande dimensão. Todavia, começam a registar-se alguns sinais de saturação nas grandes cidades, a par com uma carência nas regiões do interior, onde as oportunidades de trabalho podem surgir com maior facilidade.

 

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura

 

Regra geral, os cursos em Fisioterapia compreendem aulas teóricas, práticas e períodos de estágio. No seu início, estes cursos integram normalmente disciplinas básicas nas áreas das ciências biomorfológicas (anatomia, fisiologia, fisiopatologia, etc.) e das ciências humanas (psicologia, sociologia, psicopatologia, etc.). À medida que prosseguem, aumentam o número de disciplinas especificamente relacionadas com a profissão, como estudos do movimento humano, terapia pelo movimento, terapia manual, agentes físicos e naturais, entre outras.

  

Condições de Trabalho

Os fisioterapeutas que se encontram no sector público têm uma carga horária normal de 35 horas semanais, ainda que haja regimes especiais de horário de 42, 24 e 20 horas. No sector privado, a carga horária é variável, maioritariamente determinada pelo número de pacientes em tratamentos.

Esta profissão pode ser exercida em diversos espaços físicos, desde um simples e pequeno espaço que se revele suficiente para o tratamento adequado ao caso até grandes áreas (como piscinas ou ginásios), passando pelo domicílio dos doentes/clientes. De um modo geral, as clínicas privadas têm um ginásio e/ou gabinetes individuais, sendo de extrema importância, para o bom desempenho da actividade, que possuam condições adequadas de luz e salubridade.

 

Perspectivas

Sendo esta uma profissão da área da saúde, a tendência será para o avanço contínuo dos conhecimentos técnico-científicos e para a introdução de novas técnicas e metodologias. Na área da fisioterapia, especificamente, tem-se assistido ao aumento da investigação e da docência, bem como ao surgimento de complementos de formação, como pós-graduações, mestrados e doutoramentos.

Além disso, e no seguimento do registado até agora, estes profissionais tenderão a especializar-se em determinadas áreas, diferenciadas segundo o público das suas intervenções. Por exemplo, o aumento da esperança média de vida tem levado ao crescimento da população idosa e, consequentemente, conduzirá a uma maior necessidade de fisioterapeutas especializados em geriatria. Por outro lado, a especialização poderá vir a tornar-se necessária a estes profissionais, na medida em que o seu número deverá aumentar nos próximos anos (pois surgiram novos cursos em Fisioterapia) e o aumento da concorrência daí resultante forçá-los-á a reunir o maior número possível de mais-valias.

No entanto, é de prever que o actual quadro favorável se mantenha a médio prazo, dada a grande procura dos préstimos destes profissionais e a probabilidade de surgirem novas áreas de intervenção e/ou o desenvolvimento para além das já existentes. Por exemplo, é expectativa destes profissionais que a sua profissão se expanda no domínio da prevenção, através do aumento da sua participação quer em programas de prevenção e de educação para a saúde destinados aos jovens, quer em actividades dirigidas aos trabalhadores, no âmbito da ergonomia e da promoção da saúde no posto de trabalho.

publicado por marisacplima às 16:24

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Fitoquímica e Fitofarmacologia

A Licenciatura em Fitoquímica e Fitofarmacologia pretende conferir capacidade técnica e competências ao nível da produção agrícola e biotecnológica de plantas com interesse económico não alimentar, da sua caracterização e valorização química e da valorização económica, que permitam a competitividade no mercado empresarial. As competências a adquirir relacionam-se com o conhecimento das características produtivas das plantas aromáticas e medicinais, do seu metabolismo secundário, composição química e caracterização fitofarmacológica.

 

Saídas Profissionais

O licenciado em Fitoquímica e Fitofarmacologia poderá desempenhar funções técnicas em Sectores de Produção Primária e Biotecnológica de espécies vegetais de interesse Químico e Industrial e nomeadamente, em Empresas Públicas e Privadas dos sectores de:

  • Produção, Extracção e Transformação de Produtos Naturais
  • Química Farmacêutica
  • Produtos de Higiene e Limpeza, Perfumaria, Cosmética, Essências e Fragrâncias
  • Pesticidas e Fitofármacos
  • Corantes e Aditivos Alimentares
  • Investigação e Desenvolvimento de novos Produtos
  • Bioenergias
  • Controlo da Qualidade de Produtos Naturais
publicado por marisacplima às 16:23

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Técnico De Radiologia

Os técnicos de radiologia são profissionais de saúde que efectuam exames na área da radiologia, ou seja, actuam ao nível da produção de imagens do interior do corpo que permitem diagnosticar situações patológicas como pneumonias, tumores ou fracturas ósseas. As suas principais funções consistem, assim, na programação, execução e avaliação de todas as técnicas radiológicas utilizadas no diagnóstico, na prevenção e promoção da saúde, recorrendo para esse efeito a equipamentos tecnologicamente avançados.

Emprego

A maioria dos técnicos de radiologia exerce a sua actividade nos serviços de saúde públicos e privados, designadamente em centros de saúde, hospitais (públicos e de gestão privada), clínicas.

De uma forma geral, a situação actual dos técnicos de radiologia no mercado de trabalho pode considerar-se positiva. Contudo, face ao aumento de vagas ocorridas nos últimos anos, é previsível que dentro em breve haja dificuldades de emprego.

 

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura

O curso de Radiologia é um curso bietapico. Desenvolve-se num primeiro ciclo de 3 anos, que confere o grau de bacharel, e um segundo ciclo de 1 ano que completa a formação atribuindo o grau de licenciado.

Regra geral, o curso de Radiologia compreende aulas teóricas e práticas e períodos de estágio. No seu início, integra normalmente nos seus planos curriculares disciplinas gerais na área da saúde, mas à medida que prossegue aumenta o número de disciplinas mais especificamente relacionadas com a radiologia. Além disso, é habitual incluir disciplinas da área das ciências sociais e humanas (sociologia, psicologia).

 

Condições de Trabalho

As instalações em que se desenvolve esta sua actividade constituem-se normalmente por espaços equipados com os aparelhos necessários para a realização dos exames radiológicos (aparelhos de raio-x, de tomografia, etc).

Tal como a maioria dos profissionais de saúde, estes técnicos estão expostos a algumas situações de risco, como o perigo de contágio de doenças infecto-contagiosas. O facto de trabalharem com radiações implica, ainda, cuidados mais específicos, nomeadamente o cumprimento rigoroso das regras de segurança e protecção neste domínio.

 

Perspectivas 

Espera-se que esta área continue a registar uma evolução tecnológica bastante expressiva, visível no constante aperfeiçoamento dos equipamentos e na diversidade e melhoria da qualidade das imagens de diagnóstico obtidas. Espera-se, igualmente, que venham a registar-se maiores avanços no domínio da protecção radiológica quer dos utentes quer dos profissionais que trabalham com radiações.

publicado por marisacplima às 16:15

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Terapia Ocupacional

  •      Avalia, trata e faz reabilitação física ou psicológica de indivíduos com disfunção física, mental, de desenvolvimento ou outras, através de exercícios motores e actividades várias de carácter manual, oficinal, artístico e sócio-recriativo;

  •      Utiliza técnicas terapeutas integradas em unidades seleccionadas consoantes o objectivo pretendido e enquadradas na relação terapeuta/utente;

  •      Faz a prevenção da incapacidade através de estratégias adequadas, com vista a proporcionar ao individuo o máximo de desempenho e autonomia nas suas funções pessoais, sociais e profissionais e, se necessário, faz o estudo e desenvolvimento das respectivas ajudas técnicas, em ordem a contribuir para uma melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência motora ou mental, congénita ou adquirida;

 

Emprego

         Pode exercer a profissão, por contam de outrem ou por conta própria, em estabelecimentos públicos ou privados, tais como:

·          Unidades hospitalares

·          Clínicas

·          Centros de reabilitação

·          Escola de ensino especial

·          Jardim de Infância

·          Lares de terceira idade

                           

Perspectivas

            Prevê-se uma maior intervenção deste técnico a nível da prevenção da doença e da promoção da saúde quer da população em geral, quer de grupos específicos de risco.

            Perspectiva-se, igualmente, o desenvolvimento de modelos de cuidados terapêuticos em áreas recentes de actuação como sida, maus tratos infantis e outras.

publicado por marisacplima às 11:48

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Técnico de Prótese Dentária

ü     Desenha, prepara, fabrica, modifica e repara dentaduras e outros tipos de prótese dentárias, a partir das indicações médicas e do exame de boca e dentes do doente, utilizando os produtos, materiais, técnicas e procedimentos de acordo com as prescrições e indicações dos médicos dentistas ou estomatologistas.

 

ü     Executa moldes, escolhe e determina o tipo de dentes a utilizar, tendo em conta o aspecto estético, morfológico e funcional e a respectiva fixação;

 

ü     Executa placas de metal ou de plástico, a partir de medidas previamente determinadas, bem como peças em aço, ligas de cromo ou de outros metais;

 

ü     Elimina pequenas deficiências, aperfeiçoa as superfícies das peças dentarias, aplica e afina, se necessário, as próteses dentarias na boca do doente.

 

Emprego

Pode exercer em estabelecimentos públicos ou privados, tais como:

 

ü     Unidades hospitalares

ü     Consultórios dentários

ü     Laboratórios de prótese dentaria

 

Perspectivas

A evolução das tecnologias laboratoriais, aliada a melhoria dos cuidados de saúde no nosso país, incluindo os de saúde oral, fazem prever a procura de próteses mais sofisticadas, tais como as próteses fixas, nomeadamente a prótese fixa sobre implantes, tendo em vista restituir ao paciente, de forma mais eficaz, a estética, a função e a fonética perdidas.

publicado por marisacplima às 11:45

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Técnico de Análises Clínicas e Saúde Publica

O curso Técnico em Análises Clínicas prepara o profissional para realizar exames laboratoriais de sangue, fezes, urina, sémen, secreção vaginal, entre outros. Não apenas capacitado para realizar os exames, o profissional tem a capacidade para compreender a importância de cada análise e os resultados obtidos. Com este intuito, o curso abrange conhecimentos técnicos e básicos que são discutidos nas diversas disciplinas.

O técnico de análises clínicas e saúde pública tem um papel importante nos cuidados médicos actuais, ajudando a preservar a saúde e prevenir e/ou combater a doença, no indivíduo e na comunidade. Trabalha em equipas multidisciplinares no rastreio e diagnóstico da doença, na avaliação da efectividade do tratamento, na monitorização e controlo de terapêuticas/drogas e de alimentos, na pesquisa das causas e curas da doença, no âmbito da Patologia Clínica, Hematologia Clínica, Imunohematologia, Genética, Biologia Molecular, Saúde Pública, Imunologia e Microbiologia.

Atendendo aos elevados custos envolvidos na prestação destes serviços, o técnico de análises clínicas deve estar preparado para assegurar de forma racional a gestão, o aprovisionamento, a manutenção e o controlo do material e do equipamento com que trabalha. Porque as técnicas actualmente usadas nos laboratórios requerem a utilização de aparelhagem e métodos automáticos altamente sofisticadas, o técnico de análises clínicas deve ser eficaz na operação dessa aparelhagem, bem como metodologicamente apto a implementar e aplicar os processos subjacentes a essas técnicas.


Formação 

        Este curso pretende ministrar aos alunos, conhecimentos em áreas vitais e cada vez mais sensíveis, tais como a Saúde Pública, Controlo de Qualidade e Amostragem, Controlo de Alimentos e Águas e Farmacotoxicologia, áreas em que os técnicos formados poderão desempenhar um papel muito importante na sociedade actual.

        O técnico de Análises Clínicas e de Saúde Pública fica, assim, capacitado para exercer actividade profissional, nas diferentes vertentes que constituem as principais valências do curso, como a Hematologia, Bioquímica, Microbiologia, Imunologia entre outras áreas de aprendizagem, que constituem as diferentes valências da Patologia Clínica.

 

Emprego    

·         Efectua colheitas de produtos biológicos, selecciona as técnicas, os equipamentos e os reagentes mais adequados ao trabalho a realizar;

·         Planeia, programa e efectua determinações analíticas, procedendo ao controlo e garantia da qualidade;

·         Regista e avalia os resultados em função do diagnóstico, tratamento ou rasteio a que se destinam.

 

        O técnico de ACSP é um elemento das equipas multidisciplinares que trabalham em instituições de prestação de cuidados de saúde, públicas e privadas, tais como:

  • Hospitais;

  • Instituto de sangue;

  • Centros de saúde;

  • Centros de toxicologia/reabilitação;

  • Clínicas;

  • etc...

Pode também actuar de uma forma mais independente em:

·         Empresas;

·         Industrias que produzem reagentes para laboratórios e vacinas;

·         Centros desportivos;

·         Docência e investigação em instituições do ensino superior.

publicado por marisacplima às 11:40

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Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica

Os técnicos de anatomia patológica, citológica e tanatológica são profissionais de saúde cujas actividades principais consistem em avaliar, planear e processar amostras de tecidos e de células isoladas, colhidas em organismos vivos e mortos, para a sua observação óptica ou electrónica, a nível macroscópico e microscópico. O seu trabalho visa, sobretudo, o diagnóstico e o prognóstico de patologias na espécie humana, destacando-se como suas principais áreas de intervenção a histologia e a citologia

 

A histologia consiste no estudo macroscópico e microscópico de amostras de tecidos como fragmentos de tecidos colhidos numa autópsia, peças cirúrgicas e biópsias. Em organismos vivos, são os exames histológicos que permitem identificar, por exemplo, uma cirrose hepática – através da biópsia de um fígado – ou um cancro ósseo – através da biópsia de um osso. Em organismos mortos, a histologia permite identificar a causa de morte e é, por isso, utilizada quer no âmbito das autópsias clínicas (por exemplo, de pessoas que morrem em hospitais mas cuja causa de morte suscita dúvidas), quer no âmbito das autópsias médico-legais (por exemplo, de pessoas que se suspeita terem sido assassinadas).

A citologia é o estudo de células que se destacam dos tecidos espontaneamente ou por técnicas próprias. A citologia constitui um meio de diagnóstico precoce de lesões malignas ao permitir a identificação de células neoplásicas (tumores). Além disso, serve para realizar estudos hormonais e detectar processos inflamatórios e infecciosos provocados por microrganismos.

 

Para além destas áreas, a intervenção destes profissionais pode estender-se a outras mais específicas:

·         Diagnóstico pré-natal estudam o núcleo de células com vista a, por exemplo, averiguar anomalias do feto

·         Toxicologia forense (legal) procedem ao estudo de tecidos de cadáveres para averiguar, por exemplo, se houve a ingestão de produtos químicos na hipótese de um envenenamento;

·         Imunocitoquímica determinam num tumor maligno, por exemplo, qual o seu tipo, grau de evolução e gravidade;

·         Promoção da saúde (participando em programas de educação para a saúde);

·         Docência;

·         Investigação.

  

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura

 

Esta formação compreende aulas teóricas, teórico-práticas, práticas e períodos de estágio. No início, integra disciplinas gerais como anatomia, fisiologia, anatomia patológica (o estudo da doença), bioquímica e biofísica. À medida que o curso prossegue, aumentam o número de disciplinas especificamente relacionadas com esta profissão: a nível científico, histologia, imunologia, genética/biologia molecular, citologia e tanatologia médica e forense; e a nível técnico e/ou processual, métodos e técnicas histoquímicas e citológicas, técnicas laboratoriais e metodologias de investigação. É habitual incluir disciplinas complementares, tais como sociologia, ética ou deontologia.

  

Emprego

A maioria destes profissionais trabalha no sector público, em:

·         Hospitais;

·         Laboratórios de investigação criminal;

·         Institutos de patologia e investigação (como os Institutos Portugueses de Oncologia e os Institutos de Medicina Legal de Coimbra, Lisboa e do Porto);

·         Maternidades;

·         Laboratórios de anatomia animal;

·         Estabelecimentos de ensino politécnico e universitário;

·         Centros de saúde.

 

 No sector privado, trabalham em laboratórios que realizam análises de anatomia-patológica, quer por conta de outrem, quer por conta própria (sempre sob direcção técnica de um médico anatomo-patologista).

 

Condições de Trabalho

No sector público, a carga horária normal destes profissionais é de 35 horas semanais, ainda que haja regimes de horário especial de 42, 24 e 20 horas semanais.

No sector privado, a carga horária praticada é, regra geral, idêntica à da função pública, excepto entre aqueles que trabalham por conta própria .

Tal como a maioria dos profissionais de saúde, estes técnicos estão expostos a algumas situações de risco, uma vez que lidam directamente com tecidos que poderão estar infectados (com tuberculose, HIV, viroses, etc.) e utilizam regularmente produtos irritantes, inflamáveis, tóxicos e/ou cancerígenos. Por isso, devem ter uma preocupação constante com a sua protecção, por exemplo, através do uso de luvas e máscaras.

Geograficamente, a maioria destes profissionais trabalha nos grandes centros urbanos, com destaque para Lisboa e Porto, ainda que a sua procura se verifique por todo o território nacional.

  

Perspectivas

O quadro futuro desta profissão afigura-se moderadamente optimista. Para aqueles que já exercem esta profissão, o futuro afigura-se optimista pois esta é uma profissão relativamente recente no nosso país e apresenta grandes potencialidades de desenvolvimento, designadamente através do alargamento de campo de intervenção nas áreas da genética (fertilização in vitro), imunocitoquímica, biologia molecular, medicina veterinária e medicina forense. Para aqueles que pretendem enveredar por esta profissão, a recente abertura de várias escolas que ministram este curso veio provocar um aumento do número de licenciados, levando a que a oferta seja superior à procura. No entanto, o sector público poderá apresentar algumas potencialidades de crescimento, nomeadamente se estes profissionais passarem a ser necessários nos centros de saúde para a realização de rastreios oncológicos junto das comunidades.

publicado por marisacplima às 11:39

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Arqueologia

Os arqueólogos investigam as sociedades do passado a partir do estudo sistemático dos seus vestígios materiais e utilizando metodologias próprias, com o objectivo de conhecer os seus modos de vida e os seus percursos históricos. No caso das sociedades extintas sem escrita, este tipo de investigação é o único possível.

A recolha da informação não implica necessariamente a realização de escavações arqueológicas, podendo ser conseguida apenas com o recurso a inventários de superfície ou ao estudo de colecções conservadas em museus. No entanto, a maior parte da investigação arqueológica socorre-se da intervenção directa no solo, já que nem sempre é possível a aquisição de dados suficientemente relevantes sem a realização de escavações.

 

Um outro campo de actuação dos arqueólogos é a chamada arqueologia de salvamento ou arqueologia de emergência: o inevitável desenvolvimento das sociedades actuais, acompanhado da expansão e reformulação das áreas urbanas, da abertura de novas vias de comunicação, da criação de novas e cada vez maiores infra-estruturas, provoca uma pressão adicional sobre o património arqueológico, exigindo profundas alterações legislativas e a criação de mecanismos que permitam uma célere actuação por parte de equipas especializadas e o salvamento do máximo de informação possível, quando não dos próprios vestígios, A minimização dos impactes derivados da realização de obras públicas ou privadas de grande amplitude implicou a integração de arqueólogos nas equipas que elaboram os estudos de viabilidade e de impacto ambiental, cumprindo as normas europeias que regulam a protecção patrimonial e ambiental.

 

 

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura em Arqueologia, Arqueologia e História ou História, variante Arqueologia

 

 

Emprego

No sector público, os organismos que empregam estes profissionais são:

·   Serviços centrais da administração pública, como:

       Instituto Português de Arqueologia (IPA);

       Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico (IPPAR);

       Instituto para a Conservação da Natureza (ICN);

       Instituto Português de Museus (IPM);

·   Instituições de ensino superior;

·   Centros de investigação associados às universidades ou a outros organismos públicos.

Ainda no sector público, a tendência actual é para que sejam as autarquias a empregar maior número de arqueólogos, porque as autarquias têm um papel decisivo na conservação do património e na detecção de eventuais estações arqueológicas, dada a sua posição estratégica local. Por outro lado, o trabalho nas autarquias permite que os arqueólogos tenham uma maior proximidade com as populações e, por isso, possam ter um conhecimento mais imediato sobre uma eventual descoberta, o que possibilita uma actuação mais rápida, caso disponham dos meios necessários. Neste contexto particular, a actividade dos arqueólogos pode ser desenvolvida em diversos campos: realizando escavações arqueológicas importantes para o estudo da história local, acompanhando obras de construção civil em zonas de potencial arqueológico, apoiando a realização de exposições e colóquios, a criação de museus e/ou parques arqueológicos, ou ainda colaborando em campanhas de sensibilização. Neste último caso, podem trabalhar, nomeadamente, junto das escolas, com o intuito de sensibilizar os jovens para os problemas relacionados com a conservação do património.

No sector privado, existe alguma procura pontual de arqueólogos, em regime de trabalho liberal, por parte de:

·         Empresas de engenharia ambiental;

·         Empresas de consultadoria;

·         Empresas de construção civil e obras públicas.

 

Condições de Trabalho

No sector público ou em empresas privadas de arqueologia, como trabalhadores por conta de outrem, os arqueólogos cumprem uma carga horária semanal habitual de 35 horas. No entanto, é comum usufruírem de uma certa flexibilidade de horário, nomeadamente quando estão a desenvolver trabalho de campo, altura em que podem ter de trabalhar mesmo durante a noite, sobretudo no acompanhamento de obras que decorrem por turnos, como foi o caso do Metropolitano de Lisboa.

Dado que a maioria dos arqueólogos trabalha hoje em dia no sector privado, a situação laboral mais frequente é a de profissional liberal, com cargas horárias variáveis e flexíveis, consoante o tipo de trabalho a desenvolver.

 

Perspectivas

Assiste-se, actualmente, a uma crescente preocupação pela protecção e conservação do património, pelo que a arqueologia deixou de ser apenas assunto de alguns para se tornar numa preocupação geral da sociedade. Exemplo disso é a crescente oferta de trabalho na área da arqueologia preventiva e de emergência, associada a empreendimentos de construção pública e privada, ou o trabalho desenvolvido por algumas autarquias.

publicado por marisacplima às 11:38

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Astronomia

Os astrónomos estudam o Universo e as leis que regem os seus constituintes no que concerne a sua origem, a sua formação, o seu movimento, a sua evolução, a sua composição química e as suas propriedades físicas. Para tal, observam e tentam compreender os diversos fenómenos que ocorrem no Universo às suas várias escalas.

 

Os planetas do nosso sistema solar e outros sistemas semelhantes, as estrelas, as nebulosas, as galáxias, os aglomerados de galáxias, as supernovas, as explosões de raios gama, os raios cósmicos, os buracos negros e a radiação cósmica de fundo são alguns dos objectos e fenómenos observados e estudados.

 

No estudo da dinâmica celeste dos astros, incluem-se também as questões relacionadas com a sua origem, evolução, influência no (e do) meio envolvente.

 

Os objectivos do trabalho dos astrónomos podem ser muito variados e a sua actividade pode ser mais teórica ou mais experimental e observacional. Os modelos usados em astronomia podem ter uma aplicação prática, por exemplo, na navegação aérea e marítima.

 

Os astrónomos podem especializar-se em áreas como:

·        Sistema solar e outros sistemas planetários;

·        Astronomia estelar, galáctica ou extra-galáctica;

·        Modelos de evolução estelar e meio interestelar;

·        Colapso gravitacional;

·        Cosmologia.

 

Alguns estudam e constroem catálogos gigantescos com a posição e o movimento de objectos astronómicos (tais como estrelas e galáxias) e efectuam estudos estatísticos sobre a sua distribuição.

  

Para além das funções de investigação, típicas desta profissão, os astrónomos podem dedicar-se a outras actividades como:

·        Ensino da astronomia, da física e da matemática;

·        Concepção e desenvolvimento de software;

·        Implementação e gestão de bases de dados ou outros sistemas informáticos;

·        Construção de instrumentos mecânicos, ópticos e electrónicos.

 

Actualmente, muitos dos astrónomos que trabalham em instituições de investigação portuguesas participam em colaborações com cientistas de vários países. Com a adesão de Portugal ao ESO (European Southern Observatory – Observatório Europeu do Sul), os astrónomos portugueses podem aceder a este observatório em pé de igualdade com os investigadores europeus. Outros observatórios e telescópios usados por investigadores portugueses estão localizados em sítios como a Ilha das Canárias, Espanha, Chile, Havai, Estados Unidos e África do Sul, entre outros. Os astrónomos portugueses participam ainda em equipas que preparam e analisam dados de observações astronómicas feitas com telescópios instalados em satélites ou sondas da Agência Espacial Europeia ou da NASA, como o SOHO (estudo do Sol), o Hubble ou a Mars Express.

  

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura em Física ou em Física/Matemática Aplicada. Posteriormente, em função da duração da licenciatura, é aconselhável a frequência de um mestrado no âmbito da Astronomia ou Astrofísica.

Duração: 5 anos

 

O mestrado inclui, entre outras, matérias relacionadas com astronomia galáctica, cosmologia, atmosferas estelares e meio interestelar e formação de estrelas ou astrofísica nuclear. Após o mestrado, é possível continuar os estudos prosseguindo para o doutoramento, optando por universidades portuguesas ou no estrangeiro para a obtenção do grau. Actualmente, os estudantes têm ingressado directamente no doutoramento em Astronomia ou Astrofísica, tanto em universidades portuguesas como estrangeiras.

  

Emprego  

É comum estes profissionais trabalharem por conta de outrem, destacando-se como entidades empregadoras as universidades públicas e a Fundação para a Ciência e Tecnologia, esta última através do financiamento de bolsas de investigação. É nas universidades que se concentram praticamente todos os que exercem a actividade de astrónomo, já que é aí que se encontram os centros de investigação – as organizações que mais promovem a investigação nesta área. Existem centros ou grupos de investigação em astronomia, astrofísica ou cosmologia em várias universidades do país (Porto, Coimbra, Beira Interior, Évora, Lisboa – Universidade Técnica e Clássica – e Algarve).

  

 Condições de Trabalho

Os astrónomos devem preparar-se para ter um horário flexível, pois apenas desta forma conseguem observar e recolher informações acerca de objectos e fenómenos raros como, por exemplo supernovas ou explosões de raios gama. Por vezes, só depois de muitos anos é possível repetir a observação, pelo que é importante realizá-la na primeira oportunidade, em qualquer dia do ano.

No que diz respeito ao ensino, o horário de trabalho é pouco flexível e as actividades são desenvolvidas em salas de aula e em gabinetes equipados, normalmente, com computadores. Igualmente em gabinetes, mas apetrechados com sistemas informáticos mais complexos, trabalham os que se encontram na banca ou na bolsa de valores, cujo horário é, em média, de 40 horas semanais.

 

Remunerações

Escalões

1

2

3

4

Investigação científica

Investigador coordenador

4217.23€

4439.19€

4587.16€

4883.11€

Investigador principal com habilitação ou agregação

3625.34€

3773.31€

3921.28€

4217.23€

Investigador auxiliar com habilitação ou agregação

3255.41€

3403.38€

3659.33€

3847.30€

Investigador auxiliar

2885.47€

3107.47€

3403.38€

3625.34€

Assistente de investigação

2071.62€

2145.61€

2293.58€

 

Estagiário de investigação

1479.73€

1627.70€

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perspectivas

No actual panorama, e perante um número de profissionais superior à quantidade de ofertas de trabalho, a concorrência é forte e, como consequência, só é bem sucedido quem provar possuir excelentes conhecimentos e grande profissionalismo. Assim, as perspectivas de emprego não são muito animadoras, designadamente no que diz respeito à investigação. No entanto, em Portugal, tem-se verificado um esforço no sentido de fomentar este domínio do conhecimento, o que tem contribuído para o aumento do número de profissionais desta área Convém realçar que os astrónomos portugueses têm possibilidade de desenvolver investigação em vários países europeus, o que se tem verificado.

publicado por marisacplima às 11:34

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Biólogo

Emprego

Na área do ensino, podem exercer em escolas do ensino básico, secundário e universidade. Podem também exercer a sua função no sector privado, em laboratórios de análises biológicas e clínicas. Na indústria podem trabalhar em empreses dos ramos agro-alimentar, químico, farmacêutico e de celulose, entre outras numa vertente ligada á produção ou á comercialização e marketing.

Trabalham ainda na área de administração pública local ou central, nomeadamente em autarquias e em institutos e organismos públicos, colaboram empresas públicas, desempenhando funções ligadas à gestão de recursos tecnológicos.

O mercado de trabalho actual dos biólogos ainda é pequeno. No entanto tende a dar sinais de expansão, devido à procura de áreas não tradicionais do ensino e da investigação. Podem também prestar serviços em estud0os de impacto ambiental, análises de água e estudos de biologia e conservação da natureza.

 

Perspectivas

Com o desenvolvimento da biologia e a crescente preocupação com os problemas relacionados com a vida no planeta, é provável que o papel do biólogo se venha a acentuar.

É possível que a tendência seja a expansão da actividade para áreas em que tenha uma intervenção pratica, designadamente da resolução dos problemas relacionados com o ambiente, alimentação, saúde ou energia.

  Dá-se um crescimento mais acentuado deste curso no sector privado.

Os biólogos estudam todas as formas de vida, desde plantas, animais e outros organismos vivos, como o objectivo de alargar e melhorar o conhecimento cientifico e fazer a sua aplicação prática em campos como a industria, medicina, agricultura, silvicultura, pecuária, ambiente ou biologia marítima.

Na análise dos seres vivos têm em conta a origem, estrutura, funções distribuição, evolução, processos de reprodução e relações com o meio. Procedem também à sua categorização e análise nos vários níveis de organização.

Estudam seres vivos no seu meio natural recolhendo, por vezes alguns exemplares para serem observados e analisados em laboratórios. Desenvolvem também em laboratório experiências com microrganismos. Analisam factores relacionados com o meio ambiente. Efectuam experiências para conhecerem a estrutura e funções celulares e também a sua interacção com o meio. Procedem também á cultura de certas plantas e á criação de animais ou microrganismos para a realização de trabalhos científicos.

Podem também desempenhar outras funções conforme a área da sua especialização. Na área da genética estudam por exemplo as mutações. Podem produzir também em laboratório alimentos e animais transgénicos, que tendem cada vez a ter mais valor económico.

Formação e evolução na carreira

Quem quiser enveredar por este curso deve ingressar numa licenciatura na área de biologia.

Relativamente à evolução na carreira, para aqueles que estiverem inseridos na administração pública, esse evolução é determinada pelo o que está previsto na lei para os técnicos superiores. No sector privado, a evolução está condicionada pelas normas e critérios definidos por cada empresa ou pelo sector de actividade em que estão inseridos.

 

Condições de trabalho

É comum estes profissionais usufruírem de uma certa flexibilidade de horário, nomeadamente enquanto docentes universitários ou como investigadores.

Habitualmente os biólogos não estão  sujeitos a situações de perigo para a saúde, contudo podem trabalhar em laboratório com substancias tóxicas ou oranismo0s perigosos. Há alturas em que têm de trabalhar em certas zonas poluídas ou degradadas.

 

Remunerações

Quanto aos docentes do ensino básico e secundário, os valores situam-se entre 887,84 e os 2.795,04 euros.

Para o sector privados as remunerações podem ser muito diversas, variando consoante o contracto individual de trabalho, a politica da remunerações da empresa, ou do que está definido para o sector em que a empresa se enquadra.

publicado por marisacplima às 11:34

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Técnico de Cardiopneumologia

O técnico de cardiopneumologia actua na programação, execução e avaliação de meios de diagnóstico e de acções terapêuticas, no contexto do estudo morfo-funcional e fisiopatológico dos sistemas cardiovascular e respiratório, contribuindo significativamente para promoção da saúde e prevenção das doenças do foro cardiovascular e pulmonar.

 

Realça-se da sua acção, a realização de meios de diagnóstico, como:

·       Electrocardiogramas;

·       Provas ergométricas;

·       Ecocardiogramas;

·       Provas funcionais respiratórias;

·       Estudos do sono;

·       Estudos ambulatórios da função cardiovascular;

·       Estudos de ecodoppler vasculares periféricos e cerebrovasculares;

·       Actos invasivos de diagnóstico e terapêutica cardiovasculares;

·       Reanimação cardiorespiratória;

·       Meios de suporte de vida em cirurgia cardio-torácica através de tecnologia extracorporal;

Emprego

O exercício da cardiopneumologia é feito em unidades de saúde pública e privadas, tais como:

·         Centros ou institutos de diagnóstico e terapêutica, hospitais;

·         Clínicas e centros de saúde.

Estes profissionais actuam em serviços de diagnóstico de cardiologia, pneumologia, neurologia e em blocos operatórios de cirurgia cardíaca e vascular.

O cardiopneumologista pode também trabalhar na área da investigação e do ensino. Outras das entidades empregadoras destes profissionais são as empresas de comercialização de equipamentos hospitalares (marketing e vendas).

 

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura em Cardiopmeumologia

As áreas Cardíaca, Respiratória e Pneumológica são o âmbito privilegiado do Curso bietápico de Licenciatura em Cardiopneumologia. O curso de Cardiopneumologia atribui o grau de bacharel a todos aqueles que concluam todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do 1º ciclo do curso; e atribui o grau de licenciado a todos os que concluam todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do 2º ciclo do curso.

Perspectivas

Cada vez mais hoje em dia, existem doenças relacionadas com o foro cárdio-respiratório. A cardiopneumologia é a área da saúde que permite aos doentes alargarem a sua esperança de vida. Visto isto, são necessário profissionais competentes e especializados para conseguirem diagnosticar as patologias existentes.

publicado por marisacplima às 11:31

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Engenharia do Ambiente

Os engenheiros do ambiente estudam os problemas de forma integrada, nas suas dimensões ecológica, social, económica e tecnológica, com vista a promover a adequada gestão de qualquer sistema, assegurando um desenvolvimento equilibrado e sustentado.

·         Desenvolvem e promovem a utilização de energias alternativas;

·         Dirigem e fazem a manutenção de redes de águas domésticas ou pluviais;

·         Colaboram na gestão das zonas costeiras, definindo os espaços destinados à urbanização, aos desportos náuticos e à utilização balnear;

·         Executam tarefas de recuperação e manutenção de zonas legalmente protegidas: parques naturais e áreas com ecossistemas inalterados ou pouco alterados pelo homem.

 

Emprego

Os engenheiros do ambiente podem trabalhar em:

·         Administração pública (central, regional ou local),;

·         Empresas (industriais, prestadoras de serviços e concessionárias e de consultadoria);

·         Ensino (secundário ou superior);

·         Investigação;

·         Associações ambientalistas.

 

Aqueles que trabalham na administração pública central e regional estão, essencialmente, encarregues da componente normativa e fiscalizadora, bem como da gestão e conservação de ecossistemas e zonas legalmente protegidas.

Os que integram os quadros das câmaras municipais (administração pública local) ocupam-se, sobretudo, do planeamento e ordenamento do território, da gestão e exploração dos sistemas de abastecimento de água, da gestão e exploração dos sistemas de drenagem e tratamento de efluentes e dos sistemas de recolha, tratamento e destino final dos resíduos sólidos.

Os profissionais que trabalham nas empresas industriais podem ser responsáveis pela gestão e exploração dos sistemas de controlo da poluição e pelos sistemas de gestão ambiental, enquanto que os que trabalham em empresas prestadoras de serviços e concessionárias se encarregam das actividades de gestão e exploração dos sistemas de saneamento básico (águas, efluentes líquidos e resíduos).

Os que trabalham na área da investigação dedicam-se, por exemplo, à concepção de novos sistemas de tratamento de águas residuais, à poluição do ar, ao estudo e modelação matemática de ecossistemas e ao desenvolvimento de eco-produtos e energias alternativas.

Nas associações ambientalistas desenvolvem, entre outras acções, programas de educação ambiental.

 

Formação

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura

Duração: 5 anos

        Neste curso, destacam-se as ciências de base, como a Matemática e a Biologia, as ciências de engenharia (como a mecânica dos fluidos e o comportamento de materiais), as ciências do ambiente (ecologia, entre outras), as ciências sociais (como a economia e a sociologia do ambiente) e as tecnologias de informação (como a programação e sistemas operativos).

 

Evolução na Carreira

        Regra geral a carreira inicia-se com um estágio de seis ou doze meses, consoante se trate do sector privado ou público. O facto desta ser uma área de actividade recente tem permitido uma evolução na carreira relativamente rápida, com destaque para aqueles que trabalham em empresas de consultoria.

 

Condições de Trabalho

        As condições físicas de trabalho variam consoante o tipo de operações a realizar.

            Quando, por exemplo, se planeia uma rede de saneamento básico utilizam-se gabinetes com equipamento informático.

            Tratando-se de investigação relacionada com eco-produtos, o trabalho decorre em laboratórios equipados com os instrumentos necessários à avaliação dos efeitos nocivos dos produtos no ambiente.

            No caso da conservação de uma zona protegida, é necessário desenvolver algum trabalho de campo, fazendo o levantamento dos elementos que compõem a zona.

            Relativamente ao horário praticado pelos engenheiros do ambiente, este varia com o tipo de entidade patronal. Assim, os que trabalham na administração pública praticam um horário semanal de 35 horas semanais, enquanto que os que estão no sector privado praticam um de 40 horas semanais.    

 

Remunerações

       

ESCALÕES

1

2

3

4

Técnico Superior

 

 

 

 

Assessor Principal

2.203,34

2.389,54

2.575,74

2.792,97

Assessor

1.893,01

2.048,18

2.141,28

2.265,41

Técnico Superior Principal

1.582,68

1.737,85

1.830,95

2.017,15

Técnico Superior 1ª Classe

1.427,52

1.474,07

1.551,65

1.691,30

Técnico Superior 2ª Classe

1.241,32

1.287,87

1.349,94

1.412,00

Estagiário

962,02

-

-

-

 

publicado por marisacplima às 11:29

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Enfermagem

Programa, executa e avalia cuidados gerais de enfermagem, requeridos pelo estudo de saúde do indivíduo, família e comunidade, no âmbito da patologia, prevenção, tratamento, reabilitação e do tipo de intervenção do serviço:

  • Participa no planeamento, aplicação e avaliação de programas de educação para a saúde;

     

  • Presta cuidados específicos de enfermagem adequados à situação do doente, assegurando a vigilância do doente, o registo de sinais, sintomas e reacções ao tratamento e progresso dos doentes;

  • Assegura os cuidados de higiene, conforto e alimentação;

  • Assiste os médicos na execução de técnicas médicas e cirúrgicas.

 Nos seus primórdios tinha uma estreita relação com a maternidade, e era exclusivamente feita por mulheres. A enfermagem moderna começou a desenvolver-se no século XIX, através de Florence Nightingale, que fundou a primeira Escola de Enfermagem depois de ter trabalhado no cuidado de soldados durante a guerra da Criméia.

 

Para além da Enfermagem geral existem ainda as Especialidades em Enfermagem:

  • Enfermagem Comunitária;

  • Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica;

  • Enfermagem de Reabilitação;

  • Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica;

  • Enfermagem em Terapia Intensiva;

  • Enfermagem em Administração;

  • Enfermagem com Idosos.

Espera-se legislar em breve a figura do Enfermeiro da Família, que será o Enfermeiro, que, exercendo funções ao nível dos cuidados de saúde primários, tem atribuídas 600 a 800 famílias (3.000 indivíduos), acompanhando estas famílias ao longo de todo o seu ciclo vital e sendo o grande gestor e orientador da saúde dos indivíduos, famílias e comunidades, no seio dos sistemas de saúde.

 

Níveis e Categorias

  • Nível1 – integra as categorias de enfermeiro e de enfermeiro graduado

  • Nível2 – integra as categorias de enfermeiro especialista e de enfermeiro-chefe.

  • Nível3 – integra a categoria de enfermeiro-supervisor.

    Formação e Evolução na Carreira

    Ingresso: 12º Ano

    Grau: Licenciatura

     

    Os cursos de Enfermagem compreendem, normalmente, aulas teóricas e práticas e períodos de estágio. Em regra, os seus planos curriculares são compostos por disciplinas especificamente relacionadas com a prestação de cuidados nas diferentes áreas de enfermagem (Saúde Materna, Saúde Pública ou Comunitária, Saúde Juvenil e Pediátrica, Saúde Mental e Psiquiátrica, Administração de Serviços de Enfermagem, etc..) e disciplinas gerais na área da saúde (Anatomia, Fisiologia, Microbiologia, Patologia, Farmacologia, Nutrição, Epidemiologia, etc.). Além disso, é habitual incluírem disciplinas da área das ciências sociais e humanas (Sociologia, Psicologia, Ética, Deontologia Profissional, etc.) e disciplinas de áreas de conhecimentos complementares, tais como Estatística, Informática e Pedagogia.

     

    Emprego

                A maioria dos enfermeiros trabalha no Serviço Nacional de Saúde (SNS), exercendo a sua actividade em centros de saúde e hospitais centrais e distritais, designadamente hospitais gerais, pediátricos, psiquiátricos e maternidades. Nos hospitais, podem estar num determinado serviço ou departamento:

    • Medicina;

    • Cirurgia;

    • Pediatria;

    • Ginecologia/obstetrícia;

    • Ortopedia;

    • Psiquiatria/neurologia;

    • Unidade de cuidados intensivos;

    • Urgências;

    • etc.

     

    No sector privado, podem trabalhar em:

    • Hospitais privados;

    ·         Clínicas;

    • Policlínicas;

    • Centros de enfermagem;

    • Lares de idosos;

    • Creches;

    • Instituições de solidariedade social;

    • Empresas prestadoras de cuidados de saúde ao domicilio;

    • Empresas em geral (como enfermeiros do trabalho);

    • Estabelecimentos de ensino (como docentes).

    Apenas uma minoria trabalha por conta própria, por exemplo, explorando centros de enfermagem em associação com outros colegas ou constituindo grupos para prestação de cuidados de enfermagem ao domicílio.

     

                A situação global destes profissionais no mercado de trabalho é positiva, na medida em que o número actual de enfermeiros é inferior às oportunidades de actividade, havendo garantia de trabalho para aqueles que terminam a sua formação.

     

    Condições de Trabalho

                Como na maioria das instituições os seus serviços são necessários 24h por dia, os enfermeiros trabalham normalmente por turnos, incluindo noites, fins-de-semana e feriados. Aqueles cujo trabalho se desenvolve sobretudo no âmbito da gestão/administração ou que trabalham em entidades com períodos normais de funcionamento (clínicas, creches, empresas…) tendem, todavia, a ter horários de trabalho regulares. Na função pública, a carga horária normal destes profissionais é de 35 horas semanais, havendo, também, um regime de horário especial de 42 horas semanais. Existe, ainda, uma modalidade de regime de trabalho a tempo parcial com a duração de 20 ou 24 horas por semana, embora as carências existentes levem a que não haja muitos enfermeiros a trabalhar neste regime.

     

    Remunerações

     

    Categorias

    Remunerações

    Enfermeiro

    942.43€ a 983.76€

    Enfermeiro especialista

    1264.84€ a 2356.07€

    Horário acrescido

    1732.82€ a 3227.81€

publicado por marisacplima às 11:13

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Engenharia Geografica

A engenharia geográfica tem como principal objectivo determinar com rigor, a forma, a dimensão, o campo gravítico e os movimentos relativos da Terra, tendo em vista a representação da respectiva superfície em forma de carta. Assim, os engenheiros geógrafos projectam as operações e coordenam a sua execução, com vista à obtenção de dados que tratam e analisam de forma a construir a cartografia de base para apoio aos mais variados trabalhos que competem a profissionais de muitos sectores de actividade: ambiente, construção civil, transportes, agricultura, etc.

Esta profissão abrange três áreas de actuação fundamentais: a definição de sistemas de referência e de coordenadas, a determinação de posição e a produção de informação geo-referenciada.

Assim sendo, os engenheiros geógrafos concebem, preparam e supervisionam trabalhos nas seguintes áreas técnico-científicas:

- Geodesia: fazem o estabelecimento de data geodésicos, constroem redes geodésicas, executam medições de alta precisão que são aplicadas à geodinâmica e ao controlo de grandes estruturas, caracterizam o campo gravítico terrestre;

- Topografia: realizam levantamentos topográficos e cadastrais, implantam e monitorizam obras de engenharia;

- Fotogrametria e Detecção Remota: produzem cartografia e informação geo-referenciada baseada na utilização de câmaras fotográficas e de sensores instalados em plataformas aéreas ou orbitais; realizam medições baseadas em câmaras fotográficas ou sensores operados sobre a superfície terrestre para levantamento geométrico ou monitorização de construções;

- Cartografia: elaboram produtos cartográficos de propósito genérico;

- Ciências de Informação Geográfica: procedem à aquisição, estruturação e exploração de dados no contexto de Sistemas de Informação Geográfica e implementam serviços baseados em posição.

Estes profissionais podem, ainda, exercer funções noutras áreas, como:

·         Metrologia de alta precisão em laboratórios;

·         Oficinas ou linhas de produção;

·         Apoio à construção de grandes obras de engenharia (pontes, barragens, auto-estradas, linhas férreas, etc.);

·         Apoio à gestão de recursos naturais e ordenamento de território (agricultura, geologia, florestas, ambiente, etc.);

·         Gestão de navegação e controlo de tráfego.

 

A profissão de engenheiro geógrafo surge, em Portugal, na sequência dos trabalhos cartográficos em África, realizados no final do século XIX e no início do século XX, nos quais se destacou o Almirante Gago Coutinho, o promotor da criação de um curso destinado a formar engenheiros especificamente para estas actividades. O engenheiro geógrafo surge assim com um perfil de explorador cartógrafo, dominando ciências como a astronomia e os aspectos de engenharia na operação de equipamento, ao mesmo tempo que devia ter a robustez e a autonomia requerida para o trabalho em condições agrestes.

 

Formação e Evolução na Carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura

Esta licenciatura inclui, nos primeiros anos, uma sólida formação de base em domínios como matemática, física, e informática. Nos anos subsequentes, inclui um  conjunto de disciplinas de especialidade como geodesia, cartografia, fotogrametria, topografia, detecção remota, hidrografia e sistemas de informação geográfica.

Emprego

Estes profissionais podem desempenhar funções em:

·         Empresas de prestação de serviços de cartografia, de topografia e de informação geográfica;

·         Instituições e empresas de infra-estruturas de utilidade pública, nos ramos das águas, gás, electricidade, transportes e telecomunicações;

·        Institutos públicos de produção de informação geográfica;

·        Institutos públicos com actividade na gestão do território e dos recursos naturais;

·        Administração regional e local;

·        Empresas de projectos de construção no domínio da engenharia civil;

·        Estabelecimentos de ensino superior e unidades de investigação.

 

Atendendo à crescente procura de serviços associados aos sistemas de informação geográfica, o trabalho por conta própria e a criação de empresas são já uma realidade.

Actualmente, o mercado de trabalho não se encontra saturado, sendo Lisboa a zona do país onde a procura de engenheiros geógrafos é maior. Mas há também procura noutras zonas do país, sobretudo nos centros urbanos.  

 

Condições de Trabalho

No que respeita à carga horária, esta é, em termos gerais, de 35 horas semanais no sector público e de 40 no sector privado, apesar de poderem existir cargas superiores quando se tem flexibilidade de horário. Esta flexibilidade está na maior parte das vezes relacionada com as idas ao campo e com a eventual necessidade de realizar trabalho nocturno.

   

Remunerações

 

Escalões

1

2

3

4

Assessor principal

2.203,34€

2.389,54€

2.575,74€

2.792,97€

Assessor

1.893,01€

2.048,18€

2.141,28€

2.265,41€

Técnico superior principal

1.582,68€

1.737,85€

1.830,95€

2.017,15€

Técnico superior 1ªclasse

1.427,52€

1.474,07€

1.551,65€

1.691,30€

Técnico superior 2ªclasse

1.241,32€

1.287,87€

1.349,94€

1.412,00€

Estagiário

962,02€

-

-

-

 

Perspectivas

A engenharia geográfica é uma profissão com bons níveis de empregabilidade, pois as situações de desemprego são raras e, em geral, de curta duração. Frequentemente, os alunos iniciam actividade ainda durante o curso ou têm tempos de espera muito reduzidos após a conclusão da licenciatura. Podem existir algumas assimetrias regionais na oferta de emprego mas que não afectam simultaneamente todas as formas de exercício da profissão. Em geral, nas zonas onde a oferta de emprego é baixa, a criação de empresas ou o exercício de actividade por conta própria apresentam condições de desenvolvimento promissoras.

publicado por marisacplima às 11:07

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Engenheiro Aeronáutico

A actividade dos engenheiros aeronáuticos ou aeroespaciais relaciona-se com todo o tipo de aeronave como, por exemplo, dirigíveis, balões, aviões, helicópteros, planadores, transportadores espaciais e satélites. Desenham, desenvolvem e testam todos estes aparelhos, bem como os respectivos componentes e supervisionam o seu fabrico, modificação e manutenção. Por vezes, especializam-se em áreas como o desenho de estruturas, a propulsão, a navegação e controlo, a instrumentação e comunicação ou em métodos de produção. A sua actuação pode percorrer, pois, todo o ciclo de vida de uma aeronave, desde a concepção e projecto, até à operação e manutenção, passando pelos ensaios e fabricação. Contudo, em Portugal, o fabrico tem uma relevância muito limitada e o trabalho, nas várias vertentes, relaciona-se sobretudo com aviões e helicópteros.

Algumas das áreas nucleares do seu trabalho são as seguintes:

·         Concepção/projecto de estruturas e equipamentos mecânicos e electrónicos que compõem as aeronaves;

·         Produção/manutenção dos equipamentos e estruturas projectadas pela área do projecto;

·         Qualidade – área transversal ao sector aeronáutico - em que padronizam procedimentos de acordo com as normas vigentes para o sector e fiscalizam o cumprimento destas.

Emprego

Os engenheiros aeronáuticos trabalham normalmente por conta de outrem, sobretudo porque o preço elevado de todos os materiais e tecnologias utilizadas neste sector exige um investimento muito forte. Em Portugal, as entidades empregadoras por excelência são:

·         Companhias de aviação (organizações cuja actividade é, em exclusividade ou não, o transporte e o trabalho aéreo);

·         Empresas que se dedicam à manutenção de aeronaves e/ou componentes;

·         Instituto Nacional de Aviação Civil, organismo público que supervisiona, regula e inspecciona o sistema de aviação civil nacional.

Em função do número reduzido de entidades empregadoras existentes em Portugal, o mercado de trabalho no país é limitado, concentrando-se em Lisboa, Porto, Coimbra e Faro.

No entanto, as possibilidades de emprego destes profissionais podem aumentar se se considerar o mercado além fronteiras como hipótese, dados os contactos regulares com empresas estrangeiras e com organizações internacionais de aviação civil de que Portugal é membro. Outras hipóteses de colocação passam pelas universidades com docência na área da engenharia aeronáutica e por empresas dos sectores da electrotecnia e da mecânica.

Formação e Evolução na carreira

Ingresso: 12º Ano

Grau: Licenciatura em Engenharia Aeronáutica ou em Engenharia Aeroespacial

A opção pela licenciatura em Engenharia Aeronáutica na Academia da Força Aérea implica o desempenho profissional como militar durante um período legalmente estabelecido

Estes cursos são constituídos, entre outras matérias, por matemática, física, material, computação, mecânica, electrotecnia, electrónica, termodinâmica, aerodinâmica, informática, automação e controlo, propulsão, estruturas e equipamentos. Considerando que se tratam de cursos que visam habilitar para o trabalho com aparelhos que exigem o domínio de muitas matérias de forma integrada, integram bastantes aulas de laboratório e de projecto, que permitem a realização de experiências e um contacto mais próximo com os objectos. Para além da formação própria na área da aeronáutica, os cursos permitem também obter conhecimentos de gestão, pois as tarefas relacionadas com esta área tendem a aumentar com a progressão na carreira.

Condições de trabalho

As condições de trabalho dos engenheiros aeronáuticos variam de acordo com as funções exercidas. Os que trabalham na concepção e projecto fazem-no em gabinetes com computadores, desenhos, etc. Também os que desempenham funções de gestão e planeamento passam a maioria do seu tempo em gabinetes. Já os que trabalham na produção e manutenção executam as respectivas tarefas no interior das próprias aeronaves, em hangares, em centros de ensaio de reactores ou nas pistas. Significa isto que são maiores as probabilidades de enfrentar situações adversas: contacto com produtos tóxicos em tarefas de pintura, de tratamento anti-corrosão ou na ida ao interior dos depósitos de combustível; permanência em suspensão na parte exterior superior da aeronave para trabalhos na fuselagem situada nessa posição; lidar com más condições climatéricas quando é necessário investigar um acidente ou resolver uma avaria numa aeronave que se encontra na pista; etc.

Por norma, o horário dos engenheiros aeronáuticos varia entre 35 e 40 horas semanais. No entanto, e sobretudo no caso dos que estão inseridos na área da manutenção, este horário sofre alterações com frequência, designadamente quando uma aeronave necessita duma intervenção durante a noite ou num fim-de-semana.

publicado por marisacplima às 11:06

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